Uma escola leva o nome de um dos homens mais ilustres da região, escola essa conhecida popularmente como Unidade Escolar Marques de Paranaguá , situada a Rua Antonio Nogueira de Carvalho, Centro da Cidade de Corrente.
Conheçamos um pouco mais dessa figura ilustre do Sul Piauiense, o qual recebe nesta segunda-feira em sessão solene uma justa homenagem pelo centenário de sua morte.
Conheça um pouco mais sobre sobre o Marques conforme citações de alguns sites abaixo:
Congresso Homenageia Marquês de paranaguá
João Lustosa da Cunha Paranaguá, o segundo visconde com grandeza e marquês de Paranaguá, (Nossa Senhora do Livramento de Parnaguá, 21 de agosto de 1821 — Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1912), foi um magistrado e político brasileiro.
Governou as províncias do Maranhão, Pernambuco e Bahia. Foi ministro em diversos gabinetes e presidente do Conselho de Ministros (26º gabinete).
Biografia
Nasceu na fazenda "Brejo do Mocambo", na antiga freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Parnaguá (atual município de Parnaguá), Piauí. Filho do coronel José da Cunha Lustosa II e de dona Ignácia Antônia dos Reis Lustosa, e neto do português José da Cunha Lustosa I e da paulista Helena Camargo de Sousa. Eram seus irmãos o Barão de Paraim (José da Cunha Lustosa) e o Barão de Santa Filomena (José Lustosa da Cunha).
Formado pela Faculdade de Direito de Olinda em 1846, casou-se no ano seguinte com Maria Amanda Pinheiro de Vasconcelos, filha do Visconde de Monserrate, com quem teve seis filhos:
- Maria Amanda Lustosa Paranaguá (Baronesa de Loreto), casada com Franklin Américo de Meneses Dória, Barão de Loreto. Faleceu em 15 de agosto de 1931 no Rio de Janeiro.
- José Lustosa da Cunha Paranaguá (Conde de Paranaguá), casou-se com Matilde Simonard. Abolicionista, foi presidente das províncias doAmazonas e Santa Catarina, faleceu em 6 de janeiro de 1945.
- Joaquim Pinheiro Paranaguá, casou-se com Isabel Whitacker de Oliveira Silva.
- Maria Argemira de Paranaguá casou-se com Dr. Serafim Moniz Barreto.
- Maria Francisca de Paranaguá (Marquesa de Barral-Montferrat), casou-se com Horace-Dominique Barral, filho de Luísa Margarida Portugal de Barros, Condessa de Barral, preceptora das Princesas Imperiais e figura de influência junto ao Imperador D. Pedro II.
- Ricardo Lustosa da Cunha Paranaguá, médico, nascido em 1864 e falecido em 1897, foi casado com Eulina de Abreu Vidal - de família paulista - nascida em 1874 e falecida em 1962.
Desde cedo ocupa o cargo de juiz, fazendo carreira na magistratura até atingir o cargo de conselheiro (atual desembargador), em sua província natal, aposentando-se em 1878 com honras de Desembargador.
Foi deputado provincial (o atual estadual) em 1840, e deputado geral (atual federal) nas 8ª e 13ª legislaturas. Tendo iniciado a vida política nas fileiras do Partido Conservador, tornou-se posteriormente um dos líderes do Partido Liberal.
Fez parte de vários gabinetes da Coroa:
- Ministro da Justiça - 1859 (11º gabinete);
- Ministro da Justiça, dos Estrangeiros e da Guerra - 1866 (18º gabinete);
- Ministro da Guerra - 1878 (23º Gabinete);
- Primeiro-ministro e ministro da Fazenda - 1882 (26º gabinete);
- Ministro dos Estrangeiros - 1885 (29º Gabinete).
- Obs: Quando ocupou a Pasta da Guerra o país estava mergulhado no conflito com o Paraguai.
Além das atividades políticas teve intensa vida cultural, tendo presidido a "Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro" e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, além de ter sido membro efetivo e honorário de entidades similares.
Algumas de suas correspondências com o imperador D. Pedro II, de grande valor histórico, estão preservadas no Museu Imperial de Petrópolis.
[editar]Títulos nobiliárquicos
Foi o segundo visconde (com grandeza, em 1882) e o segundo marquês de Paranaguá. Grande do Império, veador de Sua Majestade a Imperatriz, comendador da Ordem de São Gregório Magno, dentre outras.
Foi agraciado com o título de marquês em 1888. Com a proclamação da República abandonou a atividade política.
[editar]Governo da Bahia
Por menos de um ano esteve à frente do Governo da província, nomeado por carta imperial de 26 de fevereiro de 1881. Assumiu o governo a 23 de março daquele ano, ocupando-o até início do ano seguinte, quando assume o cargo de Primeiro-Ministro.
[editar]Presidência do ministério
Foi primeiro-ministro no 26º gabinete, em 1882. Como ministro da Fazenda reduziu a emissão de papel-moeda e diminuiu os juros da dívida pública.
Um pouco mais
23/10/2012 - 13h10 Congresso - Atualizado em 23/10/2012 - 14h06
Congresso vai prestar homenagem ao Marquês de Paranaguá
Da Redação
O Congresso Nacional realiza no dia 5 de novembro sessão solene para lembrar o centenário da morte de João Lustosa da Cunha, o Marquês de Paranaguá (1821-1912). Considerado um dos mais influentes políticos do Império, ele atuou por cerca de 40 anos na política brasileira. A sessão conjunta será no plenário do Senado, a partir das 18h30. O senador Wellington Dias (PT-PI) e o deputado Paes Landim (PTB-PI) assinam o requerimento para a homenagem.
Nascido em uma fazenda na antiga freguesia de Nossa Senhora do Livramento, no sul do Piauí, o Marquês de Paranaguá foi deputado geral em cinco legislaturas (1850/1864). Em 1865, foi eleito senador vitalício, cargo que ocupou até à queda do Império em 1889.
Além de ter sido parlamentar, ele exerceu vários cargos de ministro no período imperial (da Justiça – duas vezes, da Guerra, dos Estrangeiros – duas vezes, da Marinha e da Fazenda). Governou ainda as províncias do Maranhão, de Pernambuco e da Bahia.
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